Análises Clínicas
Exames Laboratoriais, ou Análises Clínicas são exames realizados com base em amostras retiradas do corpo do animal que são submetidas a análises físico químicas.
O principal objetivo é auxiliar na identificação de anomalias no funcionamento dos órgãos e sistemas vitais do animal, sem que este precise sofrer uma intervenção mais invasiva. De posse das amostras, o laboratório as processa e as prepara para as análises de seu conteúdo.
Possantes microscópios e equipamentos de alta tecnologia são utilizados para identificar qualquer animália.
Hemograma

O que o hemograma completo avalia?

Um hemograma completo é um teste que dá informação sobre os 3 principais tipos de células no sangue. O hemograma conta o número de cada um dos 3 tipos de células no sangue e mostra se seus níveis são baixos, normais ou altos.

Células vermelhas do sangue (hemácias ou eritrócitos) – estas células transportam oxigênio para seu corpo.

Glóbulos brancos (leucócitos)– estas células ajudam no combate a infecções. O chamado diferencial dos "glóbulos brancos" (aquela porcentagem que aparece logo abaixo do total de leucócitos) informa qual a proporção de cada um dos 5 tipos diferentes de glóbulos brancos, sendo que cada tipo tem uma função diferente.O diferencial também mostra se você tem células brancas anormais do sangue, o que pode levar à suspeita de alguma doença hematológica, como as leucemias.

Plaquetas – plaquetas são fragmentos de citoplasma de células que têm função na coagulação e hemostasia, ou seja, ajudam a formar coágulos. O coágulo é como se fosse um “plug” que consegue parar o sangramento após um ferimento. A formação do coágulo depende também dos fatores de coagulação, que não são avaliados no hemograma completo e sim no coagulograma.

O teste também informa algumas medidas:
Quanto espaço as células vermelhas do sangue ocupam no sangue, chamado de "hematócrito".
Quanta "hemoglobina" está presente - a hemoglobina é a proteína que transporta oxigênio no sangue.
Informações sobre o tamanho e a forma das células vermelhas e se suas plaquetas são menores ou maiores do que o normal.

Os resultados do teste podem mostrar se você tem várias condições de saúde:
Células vermelhas do sangue (hemácias ou eritrócitos):
Quando estão em grande quantidade, chamamos de policitemia.
Quando estão em pequeno número, chamamos de anemia. A anemia é classificada de várias formas, a mais comum se baseia na hemoglobina (Hb). 
Glóbulos brancos (leucócitos) - Quando estão aumentadas em número, chamamos de leucocitose, pode acontecer nas infecções bacterianas, por exemplo. Quando estão em pequeno número, chamamos de leucopenia. Quando há redução dos neutrófilos (neutropenia), há risco aumentado de infecções.
Neutrófilos entre 1500 e 1000: neutropenia leve
Neutrófilos entre 1000 e 500: neutropenia moderada
Neutrófilos < 500: neutropenia importante
Plaquetas - Quando as plaquetas apresentam um número aumentado, chamamos de plaquetose (ou trombocitose), Quando estão em pequeno número, chamamos plaquetopenia (ou trombocitopenia). Nesta situação pode haver sangramento, dependendo do grau da plaquetopenia:  Condições que afetam sua "medula óssea", que é o espaço no meio de seus ossos que produz todos os tipos de células do sangue, normalmente são identificadas no hemograma. Mas nem todas as alterações no hemograma refletem problemas na produção do sangue, algumas vezes as células se perdem (sangramento) ou são destruídas (doenças auto-imunes). Caso apresente uma alteração no sangue, converse com o seu médico.  É importante entender que o hemograma completo avalia apenas os itens discutidos acima. Para avaliar outras condições é necessário solicitar exames específicos, que apenas seu médico consegue definir após uma consulta. Assim, para avaliar:
Colesterol, é necessário a dosagem de colesterol e frações ou lipidograma;
Diabetes, é necessário dosar a glicemia;
Alterações no rim é necessário Uréia e Creatinina, dentre outros;
Alterações no fígado: TGO, TGP, GGT, Fosfatase Alcalina, Bilirrubina total e frações, Coagulograma e Proteinograma, dentre outros.

Bioquímicas

Os exames bioquímicos são exames complementares que devem ser analisados em conjunto com outros exames como o hemograma e a urinálise para auxiliarem o diagnóstico clínico. Determinar um perfil bioquímico significa ter acesso a múltiplas determinações bioquímicas simultâneas para avaliar a função de um ou mais sistemas do organismo. Os exames relacionados à bioquímica sanguínea compreendem as dosagens de metabólitos, minerais e enzimas. Para maiores informações...visite o a página da disciplina de bioquímica clínica.
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA IDEAL
As dosagens bioquímicas podem ser realizadas no soro (obtido a partir de sangue sem anticoagulantes) ou no plasma (obtido de sangue com anticoagulantes). Tais amostras podem ser refrigeradas por até 3 dias ou congelados por vários meses até a sua análise, sem que haja prejuízo no resultado dos testes bioquímicos. Em bioquímica sangüínea é preferível trabalhar com sangue heparinizado do que com sangue coagulado, pois facilita a manipulação e conservação, além de diminuir o risco de hemólise. No caso de utilização do soro, é necessário um período de 30 a 180 minutos para a formação do coágulo e a completa obtenção do soro. Atualmente, alguns testes podem ser realizados com plasma de sangue com EDTA, mas certifique-se com o laboratório antes de enviar a amostra. A única diferença analítica entre soro e plasma é que o primeiro não contém fibrinogênio, o qual foi utilizado para a formação do coágulo (fibrina). Do ponto de vista de dosagem de proteínas totais, este valor é tão pequeno que pode ser desprezado. Alterações como hemólise, lipemia e icterícia podem alterar os resultados dos testes bioquímicos.
É a mensuração das enzimas circulantes no sangue e dosagens hormonais. Avalia todos os parâmetros, o funcionamento dos órgãos, se está normal ou não. Existem algumas enzimas que são mais importantes para avaliar, por exemplo, para avaliar alguma alteração no rim, faz exame de ureia e creatinina, se a creatinina estiver aumentada indica que o paciente tem insuficiência renal e quando ela está baixa não indica nada.
Quando se fala em diminuição de enzimas, o problema está mais relacionado a parte hormonal. Por exemplo, se tem diminuição de T3 e T4 pode ter problema na tireóide. A diminuição pode indicar hipotireoidismo e, o aumento hipertireoidismo. Mas comparado a enzima renal, a diminuição não indica nada, diferente do hormônio.

Urinálise

A urinálise é o exame não invasivo de grande importância para avaliar a função renal. Com o auxílio deste exame pode-se diagnosticar diversas patologias, monitorar o progresso destas doenças no organismo, acompanhar a eficácia do tratamento e ainda constatar a cura. O exame de urina é dividido em três etapas:

Na primeira etapa analisam-se as características gerais da urina. Corresponde a avaliação das propriedades físicas da urina, como o seu volume, o seu cheiro e sua coloração.
Na segunda etapa é feita a pesquisa de elementos anormais, que corresponde à pesquisa química feita na urina.
Na terceira e ultima etapa é feita a sedimentoscopia, que corresponde ao exame microscópico da urina.

Composição da urina

A urina contém aproximadamente 96% de água e 4% de substâncias diversas provenientes da alimentação e do metabolismo normal. Essencialmente ela é uma solução de sais (cloreto de sódio epotássio) e uréia. A composição da urina varia: Com a dieta do indivíduo;
Com o estado nutricional;
Atividade física;
Metabolismo orgânico;
Função endócrina;
Estado geral do organismo;
Estado da função renal;
Assim como a uréia, outras substâncias orgânicas são encontradas na urina, tais como, creatinina eácido úrico. A uréia corresponde a metade das substâncias dissolvidas na urina e é o produto do metabolismo da creatinina proveniente do movimento da massa muscular, e sua excreção renal não é influenciada pela dieta. O ácido úrico é oriundo do metabolismo das purinas.
Dentre as substâncias inorgânicas encontradas na urina, pode-se destacar sódio, cloreto, potássio, cálcio, magnésio, amônia, fosfato e sulfato.

Coleta da amostra

A coleta de urina deve ser feita observando todas as assepsias determinadas para obtenção de um exame correto. É muito importante estar bem informado sobre a maneira adequada de se proceder à coleta da amostra de urina.
Algumas regras são comuns em quase todos os laboratórios de análises clinica, tais como, fornecer ao pacientes frascos limpos e secos para a coleta da amostra, dando-se preferência à utilização de frascos descartáveis e, no caso de crianças, coletores de plásticos com adesivos, observando que os mesmos devem ser trocados a cada meia hora após a abertura. Após a coleta, o recipiente de amostra deve ser entregue o mais rapidamente para ser analisado, no prazo mínimo de uma hora e no máximo de 6 horas. Quando a amostra não puder ser analisada dentro deste prazo, deve ser refrigerada.

Parasitológicos

O exame parasitológico de fezes (EPF) é a análise laboratorial feita a partir de uma amostra das fezes, buscando detectar a presença de elementos indicativos da existência de vermes no intestino, bem como determinar o seu tipo. Para que seu resultado seja corretamente avaliado é necessário que sejam seguidas as recomendações quanto à coleta, armazenamento e transporte das fezes.

O termo verminose é popularmente usado para descrever a infestação por parasitas; no entanto, o termo mais correto é parasitose, uma vez que os vermes que infestam o intestino em geral são parasitas. O parasita é um ser que só sobrevive em associação com outro, do qual retira sua nutrição, podendo viver fora ou dentro do hospedeiro, espoliando-o de seu alimento. O piolho, a pulga e o carrapato, por exemplo, são parasitas que vivem no exterior do hospedeiro; os agentes causadores da malária e da doença de Chagas são parasitas que habitam o interior do hospedeiro (sangue). Muitos parasitas vivem na luz do intestino humano e a sua existência pode ser detectada pela análise das fezes.

As parasitoses intestinais são próprias de países com más condições de saneamento básico, uma vez que a maioria desses parasitas é transmitida aos homens pelo contato com as fezes das pessoas infectadas (através da água, solo,mãos, alimento etc).


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